Yakecan
Pés nas nuvens
Escalando os raios
Estrondos que desabam
Pedaços de estrelas gritam
Ruído de tempestade
Construo e pavimento
O castelo de ar
Som do vento
Embalando furacões
Tempestades
Ciclones
Acordada
Dois olhos presos nas estrelas
Constelação noctâmbula
Enquanto atiro as flechas
Despertas como o orvalho da manhã
Dividimos o copo
Refeições lado a lado
Trovões no céu cinzento
Balançam a rede
E levantam os lençóis da cama
Meu jardim, meu castelo
Escondidos no farfalhar mágico
Das folhas secas
Que voam e voam
Ao seu encontro
Pavimentando
O manto daqueles que dormem
E nas coisas não ditas
Nas pronúncias silenciadas
O ouro brilha
Resplandecente
Como o som cadente
De Yakecan
O som
Que
Jamais
Repete
Um
Nome