When it’s time to quit?

@ellasoueu
4 min readNov 2, 2022

From the beginning of my professional life I’ve been stumbling in a frequent asked question that nobody seemed to ask around me: when it’s time to quit?

I’m not one to quit things. I’ve always had a hard time with failure. Even going trough it like every human being in the planet earth, I don’t like to make them public before I can transform it into a good thing. I tend to be real and honest in my social media but I tend to only share what’s wrong when I can make a right out of it. I like fixing things just so I can say: I fixed it. I did this. I failed but I was able to succeed afterwards. This is the first problem: we need to embrace the “inside out” plot twist. Sadness is necessary. Not everything on life needs to turn into a lesson. Sometimes it’s just a shitty day followed by a good one but people love a redemption story. That’s why resilience is the word of the moment — but I swear I tattooed before it was trend. I consider myself extremely resilient. And what is resilience? You ask me. I answer you: resilience is the capacity of a body to return to it original form after being beaten the hell up by life.

I used to had an impression that resilient professionals were the best to have in a company as they tend to be creative and flexible but it turns out the company has to fit them too. It’s like the child book: the missing piece. The problems that I’ve faced in my professional life (and personal, to be fair) all went back to the same place: trying to fit where I don’t.

My 26 years of experience and 4 years of therapy are long enough to know my worth. I am not one to quit but I am even less one to settle. There’s this huge tabu around quitting cause, god forbid, you put your own values as the priority of your life, well, I want to work for a company that appreciate, understands and matches my values. I don’t know exactly where that is, but I know where is not. Which is a good path to start!

I learned that sometimes quitting is just setting new boundaries and moving forward in the direction that’s best for you or in a new direction and I like new directions…

Well, I quit then.

Quando é a hora de desistir?

Desde o princípio da minha vida profissional eu venho tropeçando na seguinte pergunta: quando é a hora de desistir?

Eu não costumo desistir das coisas. Aceitar a derrota é algo difícil pra mim. Mesmo sabendo que passo por isso, como qualquer outro ser humano, eu não gosto de tornar minhas derrotas públicas antes de poder transformá-las em algo bom. Eu costumo ser muito sincera nas minhas redes sociais, mas ainda assim, eu só compartilho o que deu errado quando eu consigo tirar algo de certo daquilo. Eu gosto de concertar as coisas só pra eu poder dizer: eu fiz isso. Eu concertei. Eu errei, eu falhei, mas eu consegui dar a volta por cima. Acho que essa é a primeira lição: nem tudo precisa ter uma moral da história, tal qual o grande plot twist de “divertidamente”, a tristeza é necessária. As vezes um dia ruim é só um dia ruim seguido por um dia bom mas o que realmente faz as pessoas vibrarem é uma boa história de redenção. É por isso que resiliência é a palavra do momento. O que é resiliência, você me pergunta? Eu te respondo: é a capacidade de um corpo retomar sua forma original depois de ser espancado pela vida.

Eu tenho a impressão de que funcionários resilientes são os melhores funcionários para se ter em uma empresa, eles são criativos e flexíveis.. mas a empresa precisa ser adequada para eles também. É como aquele livro infantil: A parte que falta. Os maiores problemas da minha vida profissional (e pessoal, pra ser sincera) todos voltam para o mesmo lugar: tentar me encaixar onde eu não me encaixo.

Meus 26 anos de vida e 4 anos de psicanálise são tempo o suficiente para eu entender meu valor. Eu não costumo desistir, mas eu costumo menos ainda me acomodar. Tem um tabu enorme acerca da desistência, por exemplo, você é um fracassado se pede demissão (mesmo sendo infeliz no seu emprego) e é um fracassado se termina um relacionamento (mesmo que não estivesse funcionando), porque em uma sociedade de copia e cola é inaceitável você colocar seus próprios valores e propósitos como a prioridade da sua vida… e, bom, eu quero estar em um lugar que aprecie, entenda e se alinhe comigo e com meus valores. Eu não sei exatamente qual é essa lugar, mas eu sei exatamente onde não é.

Eu aprendi que as vezes, desistir é traçar novos objetivos e seguir em frente em uma direção que é melhor pra você ou em uma nova e desconhecida direção.. e eu gosto do que é novo e desconhecido e essa é a melhor parte da jornada, tudo que eu ainda não escrevi.

--

--

@ellasoueu

Jornalista & Compositora. Canto e conto histórias. Journalist. Digital Nomading around the globe. Telling stories since I can talk!