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1 min readAug 3, 2017
Pretensão
Eu impostora.
É como fosse, assim
Uma espécie de trapaça
Fingimento sobre as coisas que interessam.
Sei ainda menos
A quem devia interessar
Esse vazio privado
Que é tão profundamente corpo.
Dor de infecção, fluido de sexo e certo apelo musical.
Eu mediana.
Sem peso, sem espaço
Numa intensa dança sobre nada
E períodos de barulho desmedido.
Esse corpo pegajoso
Que não toma posição quando lhe ordenam
Avista, nem tão distante
Aqueles impedidos de falar.
Eu vazio, eu poeira
Improviso numa música qualquer.
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